Minha conquista

Sou vencedor, porque Deus me quis assim,

Sem temor a mal nenhum, com destino à felicidade, com amor, com lealdade, paz de espírito e sinceridade; mostrou-me o caminho por onde eu deveria andar.

   Nem sempre imaginei que teria tudo e já sabia que era preciso trilhar pelo horizonte da sabedoria. 

   Um dia acordei sorrindo, sentido a presença de anjos ao meu lado, e olhando no espelho; vi na face refletida, os traços, a história, a vida; caminhei, olhei o céu, a natureza, o sofrimento, a beleza e tudo o que nos convida.

Vi as pessoas; o trabalho de cada pensamento; o sorriso escondido; a paz disfarçada; a alma aflita; a angústia, abismo da dúvida e do desespero.

     Vi o miserável, a mente, o estômago vazio, sem destino, sem moral e sem dinheiro.

    Então, olhando para o horizonte, descobri que não era reto como desenhavam;

     Que a vida não era feita só de alegria e conquista;

     Que o sorriso às vezes esconde lágrimas;

     Que o desejo pode ser de vingança;

     Que a luz se confunde na escuridão;

     Que concordar, pode ser para não findar a vida;

     Que a mentira pode ser para o benefício;

     Que solidão, muitas vezes não significa isolamento.

Descobri também que:

Negação não é só maldade;

Que omissão nem sempre é descumprir a lei;

Que se esforçar, não traz só vitórias, e que você não pode ser só você.

     Mas olhando à minha frente, vi o topo, a elevação  

o  sentido da busca, a vitória, o sabor do resultado descobri a certeza do bem e do mal, da vontade e da procura,  atrás do pensamento.

     Tive a certeza que:

Derrota não é o fim, escuridão  não é perda,  infinito é um caminho onde sua consciência te guia, como se fosse na direção do vento, sem pensar no que ficou para trás;

Porque o homem transcende a vida, e É comparado a um poço infinito

É comparado a um poço infinito

Cavado de acordo com medidas infinitas

Por isso, infinitos finitos, nunca poderão saciá-lo,só o infinito.

Uma poesia de Irdos Pereira

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A MINHA ALMA CHORA

A minha alma chora, quando no relento da noite, relembro o passado,

Quando uma lágrima cai do seu rosto, e na penumbra o desgosto,

eu vejo o tempo indo embora, sei que já chegou a hora,

e a vida não espera mais

A minha alma chora, quando sinto a triste tarde,

a noite vem caindo, o sol vai se esvaindo e a solidão se apresenta.

Vem chegando mansinho, atravessa meu caminho,

preenchendo o que resta, de tudo o que a gente criou.

A minha alma chora, quando a dor da vida afora

toma conta do meu ser; quando eu consigo ver; a realidade perdida,

quando tudo em minha vida, parece escuridão.

A minha alma chora, quando há uma partida,

e me sentindo sozinho, quero seguir meu caminho,

se vê que estou arrasado, o corpo um tanto anganado,

desisto e volto a pensar, e ai a minha alma chora. 

Poesia escrita por: Irdos Pereira

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